GNOMOS E DUENDES
Os ruídos da mata na noite escura,
invadem com intensidade nossa imaginação
Abriga culpas, conflitos, solidão e medo
Caminhando nas trilhas íngremes de Dorizon
Eu vi, num raio refletido, Gnomos e Duendes
Eles revelavam uma luz purpúrea nos olhos,
que não é citada na filosofia dos magos
Faziam travessuras como crianças sagazes.
Num mundo que está sempre em mutação,
não passo um dia sem pensar nas figuras
Imagina-se que a vida é uma travessia,
que toda a fé seja uma mera ilusão
Há um momento em que tudo retorna,
e se reencontra de uma forma mística
Os Deuses do paraíso são magnificentes,
em mostrar seres exóticos, anjos,
que são como os olhos de crianças felizes
Amplia a alma, o clarão da labereda,
sol nascente, arde em chamas o dia de cada passo
Importa o abraço fraternal acarinhando a vida,
circundados entre Gnomos, Duendes e Anjos.
Freud explica, mas não justifica a paranóide.
(Dorizon é uma estação de águas termais circundada
por caminhos íngremes)
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 14/04/2008