Que me leve de leve o vento, por ondas cobertas
de abstrações ao espiralar das galáxias.
Ouvir no seu sussurrar a secreta música
das estrelas, que vibram nas asas do êxtase.
Estrelas de formas exatas, nítidas, enigmáticas,
precoces no pensamento.
Plenos de vida, satisfação momentânea, da noite,
do lugar, dos pleonasmos, dos nomes das estrelas.
O chão, o dia, a chuva, acalentam os últimos raios
de sol na vastidão etérea.
Síntese que encontro nas idas e vindas, nos labirintos
do cotidiano.
Seduzido pela magia do encanto, me surpreendo
a contemplar estrelas, na singular euforia dos astros.
Amar, por amar, estrelas.