DOCE ROSA
Paulo Silveira de Ávila
Rosas do meu roseiral,
por entre o verde de cheirosas flores,
lancei meu olhar de etérea vibração.
Ecos sonoros de labaredas e mistérios
no manso vento que desponta a aurora
como bola de cristal
Rosa... botão de rosa,
que jorra o bálsamo doce
adejando sobre o ventre o casto sonho
que lhe afaga o seio
Botão de rosa que se abre rubida,
livre é o amor que floresce
flamejando o coração,
nas mãos tecidas de sonhos,
que acariciam os labirintos de um querer,
que leva o canto da saudade
guardado no peito
entre rosas matizadas pela luz do sol
Rosa... a paixão é o veneno
de todos os meus delírios!
Flor do Amor
Eliane Gonçalves***
Num passado distante
Nas terras dos amantes
Numa casa sem teto
Sem portas ou janelas
Sem segredos ou chaves
Mas
Com um lindo jardim
Florido e diverso
Talvez
Eu seja uma flor
Uma flor diferente
Presente na vida
Dos enamorados
Posso ser
A flor da noite
Escondida
Por entre os canteiros
A espera
De um jardineiro
Que me veja como sou
Uma flor especial
Pra viver muitas noites
De amor
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 25/08/2007