A CHUVA
A chuva continua,
indelével,
a cair... a retratar...
esboço de saudade!
Chove,
lentamente no espaço,
e a água flui,
despenca
na foz do esquecimento,
são nostalgias
que rolam,
mergulham,
nos mares navegados.
A chuva cessa lentamente,
um raio de sol
se abre suave,
a sugar os respingos
que restaram.
Saudades
que a chuva trouxe
e carregou,
a efeméride
que nos enlaçou,
no pretérito do verbo amar.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 05/06/2007