CAIS
Disperso em imagens a vagar,
não sei onde está meu cais.
Estou à deriva no horizonte infindo,
sou um pássaro que voa embora.
O sol esqueceu da lua,
escureceu a noite bordando as nuvens
de luzes incertas.
Gotas serenadas molham o espaço etéreo,
minha angústia banaliza o fascínio de passar
na inconsequente contagem regressiva.
Acorda do vôo inconcluso e vago,
veja como há luz nos meus olhos,
olha como eles brilham para ti.
Nos mares da vida quero matar a saudade,
seguro aportar na carícia terna dos teus braços, malicioso navegar no oceano de teu corpo,
saciar teus desejos mais íntimos.
Amar ...
mais do que uma vez te amei
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 28/05/2007