AMADA
Mulher amada, não importa o silêncio,
o medo, à distância, a angústia,
que entre mistérios embalam ao vento
um bradar de amor.
Tira a roupa na penumbra do quarto,
joga fora teus medos, solta-te sorrateira,
felina e ardente.
Vem, escandaliza nossos momentos
com teus orgasmos delirantes, mesmo
que tenhas que romper as barreiras
intransponíveis presas no teu corpo.
Atrevida!
Ousa, abre teu coração, mostra teus
encantos, sussurra nos meus ouvidos,
cheia de sedução a música que enleva
os sentimentos explode o tesão.
Desejo-a como um amante apaixonado,
que quer desnudar o teu ventre úmido,
quente e latejante, nessa eterna caminhada
pela imensidão que me traz sempre
aos braços teus.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 16/05/2007