CANTO DE TERNURA
Um canto de ternura ecoa na amplidão,
Veio à chuva, o vento, o recolhimento.
O caminho dos sonhos ronda o tempo,
O canto envolveu o pranto molhando o rosto.
Na noite clara a lua passeia entre saudades,
Quebrando rimas dos versos.
Fecho os olhos, largo o livro lido aos pedaços,
Tua imagem perpassa a visão quimérica
Entre acordes que tangem ao coração,
Ânsia louca de querer afagá-la na madrugada.
Há um pedaço de carinho em cada beijo
Que faz sorver o néctar de um amor tão lindo.
Silêncio para não quebrar a sinfonia noturna
E acordar as estrelas coloridas de luar,
Transpassando mansamente meus doces delírios
De querê-la só minha... Egoisticamente minha.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 08/01/2014