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INQUIETO CORAÇÃO
Amo, sofro, devaneio e espero,
que importa o que há de vir?
Meus sonhos florescem no etéreo,
colherei seus frutos no sol do olhar.
Sou como aquela vaga
que bate aos pés do rochedo
e enquanto ela devaneia
descubro seus segredos.
Sou assim, inquieto ou calmo,
escrevendo poesias - ânsia que
abre as portas da alma
para ouvir música à distância.
Neste coração há uma doce sinfonia
de sons ardentes, puros e ternos,
que afasta a melancolia
com suaves acordes de violinos
enchendo a vida toda de luzes.
Meu coração é inquieto
como águas que rolam das cachoeiras
que cantam, sorriem e correm,
abrem caminhos, passam sob pontes
e vão para o mar...
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 11/10/2008
Alterado em 11/10/2008
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