NOITE
Cai à noite mansamente
tecendo uma cortina de brumas
envolta nos braços das estrelas
e o vento gelado passa leve,
desnudando as folhagens,
cobrindo o chão de folhas mortas.
A chuva de mansinho bate à vidraça
com carinho ensaiando uma canção.
Eu te espero aflito para fluir toda
a magia e encantamento de um sonho
imerso numa linda ternura.
Quero experimentar o sabor do
verdadeiro beijo e extravasar
a volúpia que transcendem meus
desejos.
Corações unidos, vidas unificadas,
esperanças aladas,
mãos entrelaçadas perpassam vozes
veladas dos astros murmurando...
é o amor, eterno amor,
profundo, intenso e passional.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 12/09/2008