ÂNFORA
Não cabe nesta ânfora
todas as rosas que lhe trago,
matizadas pelo frescor da aurora,
nem cabe no teu coração
a ânfora de poemas escritos
pela tinta rubra de minha pena
que guardo com muito afeto junto
ao meu peito, tão próximo que talvez
nem percebas.
E isso...
acaricia minha vontade de amar
porque é aí que estou vivendo,
livre dos meus devaneios.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 29/06/2008